Existe algum segredo para a sobrevivência judaica?
Dentre as várias respostas que podemos dar a esta pergunta, uma se encontra na Parashá desta semana, Shoftim (juízes): “quando te aproximares de uma cidade para guerrear contra ela, oferecer-lhe-ás a paz” (Deuteronômio 20:10). Em outras palavras, o povo foi ordenado a lutar, mas somente após todas as tentativas de paz terem-se findado.
A História Judaica não é marcada por grandes conquistas territoriais. E talvez aí resida um dos ingredientes fundamentais de nossa existência: o povo judeu é, por natureza, pacifista. Temos como bandeira principal a palavra Shalom, paz. Cantamos, rezamos e nos cumprimentamos com este singular verbete. O que poucos sabem é que Shalom também é, de acordo com a tradição, um dos nomes de D-us. Grandes impérios se levantaram, demonstrando força e poder, impondo suas culturas às nações subjugadas e estendendo territórios além de suas fronteiras. A guerra era o sinônimo de virtude. Entretanto, essas potências desapareceram, passando a existir apenas como mais uma matéria escolar.Para o judeu, a coragem e a bravura são demonstradas pela sua capacidade de promover e incentivar a paz. Como disse o profeta: “não pela força nem pelo poder, mas pelo espírito” (Zacarias 4:6). Nossa maior arma é a convicção no valor do judaísmo.
Dentre as várias respostas que podemos dar a esta pergunta, uma se encontra na Parashá desta semana, Shoftim (juízes): “quando te aproximares de uma cidade para guerrear contra ela, oferecer-lhe-ás a paz” (Deuteronômio 20:10). Em outras palavras, o povo foi ordenado a lutar, mas somente após todas as tentativas de paz terem-se findado.
A História Judaica não é marcada por grandes conquistas territoriais. E talvez aí resida um dos ingredientes fundamentais de nossa existência: o povo judeu é, por natureza, pacifista. Temos como bandeira principal a palavra Shalom, paz. Cantamos, rezamos e nos cumprimentamos com este singular verbete. O que poucos sabem é que Shalom também é, de acordo com a tradição, um dos nomes de D-us. Grandes impérios se levantaram, demonstrando força e poder, impondo suas culturas às nações subjugadas e estendendo territórios além de suas fronteiras. A guerra era o sinônimo de virtude. Entretanto, essas potências desapareceram, passando a existir apenas como mais uma matéria escolar.Para o judeu, a coragem e a bravura são demonstradas pela sua capacidade de promover e incentivar a paz. Como disse o profeta: “não pela força nem pelo poder, mas pelo espírito” (Zacarias 4:6). Nossa maior arma é a convicção no valor do judaísmo.
Prof. Sami Goldstein
Rabino da Comunidade Israelita do Paraná