Bruchim Habaim - Sejam Bem Vindos à NetSinagoga

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Misheberach Lechaialei Tzahal

Misheberach Lechaialei Tzahal
Prece pelos Soldados de Israel - Aquele que abençoou nossos pais Avraham, Itschak e Yaakov, abençoará os soldados das Forças de Defesa de Israel, que guardam a nossa terra e as cidades de nosso D-us (...) O Santo, bendito seja Ele, guardará e livrará os nossos soldados de toda angústia e aperto, e de toda ocorrência e enfermidade, e mandará bênção e sucesso em todos os seus atos (...) e digamos AMEN. (que os méritos das preces e estudos aqui realizados sejam revertidos como bênçãos a Alisha bat Devora)

sábado, 23 de junho de 2007

Pra fechar a noite - Bom final de semana a todos!

Um passeio de helicóptero por Israel

São 27 minutos de exibição e vale cada minuto assistido.

Que em cada cena nosso amor e orgulho pela Terra de Israel aumentem


http://switch3.castup.net/cunet/gm.asp?ai=416&ar=88&ak=null


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Aprendendo a fazer Havdalá

Salmos capítulo 1

O hábito de recitar Salmos é saudável pois remete-nos a uma profunda introspecção. Entretanto, por falta de tempo ou desconhecimento, muito acabamos por perder esta chance.

Postaremos aqui os capítulos desta obra tão preciosa para que vocês possa aproveitar este tempinho que passam conosco em nossa página:



פרק א
א אַֽשְֽׁרֵי־הָאִישׁ אֲשֶׁר לֹא הָלַךְ בַּֽעֲצַת רְשָׁעִים וּבְדֶרֶךְ חַטָּאִים לֹא עָמָד וּבְמוֹשַׁב לֵצִים לֹא יָשָֽׁב
:ב כִּי אִם־בְּתוֹרַת יְהֹוָה חֶפְצוֹ וּֽבְתוֹרָתוֹ יֶהְגֶּה יוֹמָם וָלָֽיְלָה
:ג וְֽהָיָה כְּעֵץ שָׁתוּל עַֽל־פַּלְגֵי מָיִם אֲשֶׁר פִּרְיוֹ יִתֵּן בְּעִתּוֹ וְעָלֵהוּ לֹֽא יִבּוֹל וְכֹל אֲשֶׁר־יַֽעֲשֶׂה יַצְלִֽיחַ
:ד לֹא־כֵן הָרְשָׁעִים כִּי אִם־כַּמֹּץ אֲֽשֶׁר־תִּדְּפֶנּוּ רֽוּחַ
:ה עַל־כֵּן לֹא־יָקֻמוּ רְשָׁעִים בַּמִּשְׁפָּט וְחַטָּאִים בַּֽעֲדַת צַדִּיקִֽים
:ו כִּֽי־יוֹדֵעַ יְהֹוָה דֶּרֶךְ צַדִּיקִים וְדֶרֶךְ רְשָׁעִים תֹּאבֵֽד


1 Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores;


2 Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite.

3 Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.

4 Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha.

5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos;


(levirkat ushmirat Alisha bat Devora)

História dos nossos mestres - Transformando defeitos




Conta o Maguid de Dubno que certa vez um rei teve um terrível sonho. Sonhou que o maior diamante de seu reino estava riscado. No dia seguinte, quando abriram as portas do tesouro, o diamante estava efetivamente com um risco que atravessava toda sua superfície. Isto sim, para ele, era um grave problema. O que fazer? Então, procurou alguém que pudesse consertá-lo e fizesse com que a ranhura desaparecesse. O primeiro a aparecer foi um mago. Suas palavras e seu bastão mágico nada resolveram. Em seguida, um alquimista se ofereceu, mas seus produtos químicos e fórmulas também em nada adiantaram. Finalmente, apareceu um homem com apenas algumas ferramentas e, com um martelo, começou a bater no diamante com toda sua força. Suas mãos se movimentavam com rapidez, até que se pode ver que esculpia alguma coisa. Um desenho começou a ser percebido e, no topo da ranhura, surgiu uma rosa. Uma linda e majestosa rosa. A ranhura da pedra transformou-se no talo de uma rosa e não mais se via o risco. Apenas uma flor....


Que tal começar esta semana assumindo o compromisso de desenhar uma flor em todas as ranhuras da sua vida?

Dica de download - Assista,ouça e grave canais de Israel



SupercamBR8.20




Assista e grave canais de TV, ouça e grave rádios online. SupercamBR possui diversos canais pré-configurados e permite que se acrescente outros.
Requerimentos e notas:

A execução do programa requer Windows Media Player e Real Player instalados e conexão banda larga com a internet.
Roda em Windows XP

Informações sobre compra
Este software é um Freeware (grátis) que, por definição, não perderá suas funcionalidades.


Preciso de um rabino porque...

Você seria capaz de completar esta frase? Não, não quero que diga algo como “porque um rabino é fundamental para uma comunidade” ou simplesmente “porque sim”. Todos sabemos a importância de um rabino numa comunidade: é ele quem ministra aulas, organiza os Serviços Religiosos, celebra os marcos do ciclo da vida, etc. Enfim, todos sabemos o porquê de um rabino ser importante para todos. Diz a Mishná: “Faça para ti um rabino” (Ética dos Pais 1,6). Para ti! “Mas, não entendo...” – talvez seja sua pergunta: “Por que a Mishná dirige-se a mim? O rabino é importante para todos!” Não se preocupe: isso não é qualquer novidade até mesmo para os sábios daquela época. Entretanto, o que querem saber é se realmente a presença de um rabino é essencial à sua vida enquanto indivíduo. Muitos terão chegado ao final deste texto sem ainda conseguir preencher as reticências.
Para uns, o rabino é a solução mágica de seus problemas. Pessoas aglomeram-se em filas na agenda para expor seus tsures (palavra em ídiche para tragédias, problemas), sempre na expectativa de que o líder espiritual resolva-os o mais rapidamente possível. Como que, através de um “abracadabra”, o mentor precisa desdobrar-se de modo não frustrar seu rebanho. Claro, está entre suas atribuições ouvir, aconselhar e, dentro de sua capacidade, ajudar a resolver problemas. Como a própria palavra em hebraico para o cargo, rav, cujo sinônimo mais próximo é moré, professor e guia, o rabino é aquele quem orienta a pessoa a buscar, através de suas próprias ferramentas, a concretização de seus desejos. Entretanto, quando não o consegue, ouve-se com freqüência: “pois é, o rabino é muito bom para os outros, mas para mim...” Para outros, ele é a justificativa de sua omissão. Neste caso, o rabino é investido de uma força sobrenatural capaz de isentar pessoas do cumprimento de seus deveres: “bom, não como Kasher, mas meu rabino come” ou “rezar todo dia é coisa para rabinos; com certeza ele o faz pensando em mim”. Sem dúvida que pensa. Curiosamente, nesta situação, o inverso também é verdadeiro: “eu não como Kasher, mas se eu pegar o rabino comendo no restaurante, ah, coitado dele” ou “está certo que não rezo todo dia, mas... O rabino? Faltar um dia à reza? Que absurdo... e bem no dia que faltava apenas um para o Minián. Por causa dele não pude recitar o Kadish.” Há aqueles aos quais o rabino é a projeção do que não querem ser ou fazer: “ainda bem que temos o rabino para fazer isso, pois eu não queria estar em seu lugar.” Em determinados momentos, o rabino é necessário para que haja um culpado pelo que ocorre: “se a comunidade não sabe, é porque o rabino não ensina” ou “bem que tive boa vontade, mas o rabino nunca teve tempo para mim”. Realmente, achar um rabino é muito difícil, não é mesmo? Excetuando-se sua pesada rotina, é muito “improvável” encontrá-lo nos Serviços Religiosos ou no Shabat, simplesmente deixar-lhe um recado ou ligar para sua casa. Na pior das hipóteses, caso não tenha o número, com certeza conhece-se alguém que o tenha. Curiosamente, Moisés também era o culpado pelos problemas do povo no deserto. Aliás, é interessante como eles se lembravam do sabor dos pepinos e melancias no Egito, mas não o que por eles fizera: a libertação do cativeiro. E, se o rabino é também chamado de pastor, deve acostumar-se a esta herança milenar. O rabino é também imprescindível porque alguém precisa ser o chato da comunidade: “fui à sinagoga e o rabino brigou com todo mundo” ou “você viu o texto que o rabino escreveu? Não foi comigo que ele falou...” É próprio do rabino falar com todos e com ninguém ao mesmo tempo.
Enfim, existem tantas formas de completar a frase inicial apenas por seu lado negativo que, neste momento, paramos para refletir: será que realmente preciso de um rabino? Uns talvez cheguem à conclusão que não, não é importante. A estes, o esforço rabínico deve ser triplicado, para que vejam e, principalmente, sintam a necessidade pessoal de tê-lo. Numa etapa posterior – e juntamente com os que de imediato acreditam na vantagem de ter um rabino – a questão deve ser: como posso ajudar meu rabino? A Mishná não pede que a pessoa tenha um rabino, mas sim seu rabino. O rabino não precisa que você freqüente a sinagoga, pois é ele quem está falando em público, mas sim porque sua mensagem é importante para você. O rabino não precisa de apoio em seu trabalho – não apenas com palavras – pois é ele quem está aparecendo, mas sim porque sua missão tem como objetivo você. O rabino não adverte, pois tem prazer em fazê-lo, mas sim porque se preocupa com seu judaísmo e você. Pois a comunidade sem você é uma comunidade deficiente, carente e desprovida de um tesouro inigualável: você.
Vale a pena conferir o texto completo da Mishná: “Faça para ti um rabino” – fazer implica não apenas na existência do rabino, mas esforçar-se em que ele seja o seu – “e adquira um amigo” – se você realmente se esforçar, terá, além de um mestre, um grande amigo – fiel e dedicado –, sempre lembrando que “e sempre julgue as pessoas por seus méritos” – todos têm falhas, inclusive os rabinos; talvez não consigam fazer mágicas mirabolantes, mas nem por isso suas qualidades, virtudes e realizações podem ser desmerecidas. Os pepinos e melancias não podem pesar mais na balança da verdade.
E aí, vamos tentar? Preciso de um rabino porque...



Prof. Sami Goldstein

Rabino da Comunidade Israelita do Paraná

Havdalá - Shavua Tov a todos!




Com o cair da noite do sábado e o aparecimento de três estrelas medianas, finda-se o dia sagrado. Nossa rainha Shabat está prestes a nos deixar. Assim como sua acolhida foi celebrada com honrarias, assim também sua partida é celebrada, ressaltando a separação entre o Shabat e o resto da semana, entre o espiritual e o material, entre o sagrado e o profano.
Esta é a cerimônia da Havdalá - separação - na qual santificamos a conclusão do descanso sabático com uma taça de vinho, especiarias e uma vela trançada.
Versos dos Salmos são recitados; eles reforçam a esperança de a semana que está por vir será tão abençoada quanto a que parte agora. A benção sobre o vinho é proferida - a consagração. Segue-se a benção sobre as especiarias:

“Baruch atá A-do-nai E-lohênu melech haolam borê minei bessamim”

“... Criador dos diversos tipos de especiarias”

Com o fim do Shabat, a alma adicional que nos envolvia também nos deixa. Nossa alma pranteia, cheia de tristeza. O aroma das especiarias faz com que ela anime-se novamente, absorvendo um fôlego extra para enfrentar mais seis dias sem esta energia espiritual.

“Baruch atá A-do-nai E-lohênu melech haolam borê meorei haêsh”

“... Criador das luzes do fogo”

A benção sobre a vela trançada. Estamos adentrando no domingo, o primeiro dia da Criação. Nele, conforme o relato bíblico, foram criados os dois grandes luzeiros: o Sol e a Lua.
Por fim, concluimos com a benção da separação:

“Baruch atá A-do-nai E-lohênu melech haolám hamavdil bein kodesh lechól, bein ór lechoshech, bein Israel laamim, bein iom hashvií lesheshet imei hamaassé. Baruch atá A-do-nai hamavdil bei kodesh lechól”

“... Aquele que distingue entre o santo e o profano, entre a luz e as trevas, entre Israel e os demais povos, entre sétimo e os demais dias da Criação. Bendito sejas Tu, ó Eterno, que separa o santo do profano”





Entoamos o cântico Eliahu Hanavi, o Profeta Elias, um convite à mensagem de paz e esperança de uma semana melhor a todos (ao lado)


Saudamo-nos com um caloroso “Shavua Tov” - uma boa semana. Que possamos torná-la, por meio de nossos atos, uma extensão da santidade do Shabat.


Prof. Sami Goldstein






sexta-feira, 22 de junho de 2007

Shabat Shalom a todos!


Muita luz, paz e bênçãos neste Shabat!

Que D-us conceda a todos tudo que desejam a si mesmos.
Em honra ao Shabat, voltaremos, se D-us quiser, no sábado à noite.

Pensamento do dia


Esta é de um famoso mestre chassídico:


O que podemos aprender de um trem?

Que por um segundo pode perder-se tudo!


O que podemos aprender do telegrama?

Que cada palavra é contada e cobrada!


O que podemos aprender do telefone?

Que tudo o que dizemos “aqui” é escutado “lá”!

O que você seria capaz de fazer por um grande amor?


O que você seria capaz de fazer por um grande amor? Toda vez que me deparo com esta pergunta, lembro-me da história de um simples homem chamado Akiva ben Yossef. Akiva era muito humilde e ganhava a vida pastoreando os vastos rebanhos do abastado Kalba Savua, isto lá pelo século II e.C. Como todos que precisam sustentar-se desde cedo, não teve a chance de estudar e,aos quarenta anos de idade, era um completo analfabeto.
Vai lá entender a linguagem do coração, mas a verdade é que Kalba Savua tinha uma filha, chamada Raquel. E o que aconteceu? Akiva se apaixonou por ela e vice-versa. Foi algo mágico, inexplicável. É incrível como o amor é fulminante, não é mesmo? Bom, acredito que queira saber o desenrolar dos fatos. Vamos lá.
Como podemos imaginar, Kalba Savua jamais consentiria com tal união. Raquel, por sua vez, não queria casar-se com alguém iletrado; queria, sim, algo mais que um casamento meramente comum. E, para aceitá-lo, propôs uma condição: que Akiva fosse estudar.
Que situação, não? Akiva estava confuso. Afinal, tal desafio aos quarenta anos de idade não é fácil para ninguém. Entretanto, algo ocorreu. Enquanto caminhava pela beira do rio, notou uma pedra sendo perfurada pelo incessante gotejar da água. Imediatamente, um pensamento tomou conta de sua cabeça: “se a água que é mole pode perfurar a dura pedra, certamente os ensinamentos da Torá penetrarão em meu coração”- concluiu. Eles se casaram secretamente e Kalba Savua, tomando conhecimento, expulsou-os, condenando-os à total miséria.
E pôs-se Akiva a estudar, longe de casa. Sem qualquer vergonha, lá estava ele aprendendo o Alef-Beit – o alfabeto hebraico – junto às pequenas crianças no cheder. Durante doze longos anos, assimilou cada letra, cada palavra, cada frase; tudo por sua devoção à Raquel. Conta a história que ela, por sua vez, vendia os cachos de seu cabelo para sustentá-lo.
O dia chegou. Finalmente poderia ter sua amada. Era hora de voltar. Porém, ao se aproximar de casa, ouviu-a dizendo a uma amiga: “se Akiva voltasse hoje, pediria que estudasse mais doze anos.” Ele não pensou duas vezes. Durante mais doze anos aprimorou seus conhecimentos; tudo por Raquel. Tal enredo seria tema fictício para um best-seller se este homem, um ignorante pastor, não tivesse se tornado o grande Rabi Akiva, uma dos maiores eruditos do período talmúdico, o mais sábio de sua geração, tendo nada menos que 24.000 alunos. O verdadeiro amor não é algo simples de definir. Quando nos ataca, parece instalar-se em nossos poros para nunca mais sair. Como uma revigorante injeção, anima-nos a seguir adiante com mais confiança e determinação. Afinal, como a própria Torá nos ensina: “não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). Nascemos para amar e somente assim encontramos o propósito de nossa criação. Curiosamente, a palavra para intimidade, em hebraico, é yediá, que também significa conhecimento. Isto quer dizer que amar, segundo o judaísmo, é o ato através do qual a pessoa conhece e se conhece. O reverso também é verdadeiro: quando deixamos de conhecer e nos conhecer, o amor tem mais chances de desvanecer.
Na Torá, encontramos mais uma linda história que nos induz a pensar na dimensão que este sentimento pode assumir. O patriarca Jacó, fugindo da ira de seu irmão Essaú, dirige-se a Charan, onde morava seu tio Labão. No caminho, ele nota um grupo de pastores ao redor de um poço, o qual estava coberto por uma pesadíssima pedra. Enquanto pedia informações, viu sua prima Raquel (curiosamente, o mesmo nome de nossa primeira personagem) se aproximando. Ao que tudo indica, foi paixão à primeira vista. Querendo exibir-se, ele sozinho remove a pedra e dá de beber ao seu rebanho. É nesse momento que a Torá descreve sua emoção: “e beijou Jacó a Raquel e levantou sua voz e chorou” (id. 29:11). Segundo o Talmud, lamentou não ter algo para presenteá-la.
Mas a narrativa não pára por aí. Para tê-la como esposa, combina com seu pai de que lhe servirá por sete anos. Parece muito? “E serviu Jacó por Raquel sete anos; e foram a seus olhos como poucos dias, por seu amor a ela” (ibid. 29:20). Mas vê seu sonho frustrado quando, na noite de núpcias, é compelido a desposar sua irmã mais velha, Léa, em seu lugar. Desistir? Nem pensar. O tempo parece não importar quando a pessoa amada está ao lado. Por mais sete anos ele serviu a Labão, para, finalmente, conquistar sua felicidade.
Amigo, é o amor que nos move. Não é à toa que a palavra Ahavá – amor – é repetida inúmeras vezes durante o Serviço Religioso. Já escrevi, certa vez, que o encontro do amor entre duas pessoas nada mais é que o próprio D-us fazendo-se presente (Lembra-se? Ahavá tem o valor numérico 13. Somando-se dois “amores”, atingimos 26, que é o valor do nome Divino). É ele uma das bases de um relacionamento, de tal modo que, apesar de o casamento ser a instituição mais sagrada de nosso povo, o judaísmo reconhece o direito que as pessoas têm de serem felizes e amadas, nem que para isso, como último recurso, seja necessário o Guet – divórcio.
E o que fazer com este amor? Divido com você um conto que muito me emociona:
O rabino estava terminando o serviço fúnebre à beira do túmulo. De repente, o senhor de 78 anos cuja mulher tinha falecido, começou a chorar: “ah, como eu amei essa mulher!”
A lamentação interrompeu o respeitoso recolhimento da cerimônia. Parentes e amigos ficaram constrangidos. Os filhos, rubros de vergonha, tentaram calá-lo: “tudo bem, pai. Nós entendemos. Shiiiu.”
O viúvo olhava fixamente para o caixão sendo lentamente baixado à cova. Enquanto as pás de terra eram jogadas, clamou: “ah, como eu amei essa mulher!” Os filhos tentavam, mais uma vez, contê-lo, mas ele continuava: “eu amei essa mulher!”
Ao final da cerimônia, o rabino se aproximou para consolá-lo: “sei como você se sente, mas é hora de ir para casa. Temos que continuar a viver.”
“Ah, como eu amei essa mulher!” – ele gemia, desconsolado. “O senhor não entende, rabino, uma vez eu quase disse isso a ela.”
A vida é uma longa viagem de trem. De tempos em tempos, a estação do amor se apresenta diante de nós. Podemos descer e agarrar a oportunidade, ou seguir viagem, para nunca mais vislumbrá-la. Se você ama alguém, diga e faça. Vale a pena! Talvez o amor não mais esteja na próxima estação. E o trem nem sempre dá à ré.


Shabat Shalom!
Prof. Sami Goldstein

Rabino da Counidade Israelita do Paraná

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Israel prende brasileiros que integram o Hamás


O Exército israelense [foto] prendeu no vilarejo de Anata, na Cisjordania, os brasileiros Hamad Waliyan, de 20 anos , e seu irmão Houssam, de 22 anos, por integrarem o grupo terrorista Hamás [foto] . O advogado dos brasileiros, filhos da catarinense Samira Hamad Waliyan, alega que "os brasileiros apenas participaram de uma colonia de férias do Hamás ...". Os dois estão presos na Penitenciária Militar de Ofer, em Israel.

Você sabia que...



*A vaca vermelha não podia ter nenhum defeito físico, nem dois fios pretos ou brancos e um jugo não podia ser colocados sobre ela. Ela era abatida aos três anos de idade.

*Ao longo da história foram preparadas nove vacas vermelhas, quando o Messias chegar será preparada a décima vaca.

*As cinzas da décima vaca serão misturada com as cinzas da primeira vaca, que encontram-se escondidas em algum lugar nos subsolos do local do Templo Sagrado em Jerusalém, com os demais móveis e utensílios.

*A vaca vermelha (a progenitora) veio perdoar o pecado do bezerro de ouro (filho).

*O rei Salomão disse: Sobre tudo alcancei o nível de compreensão. Quando cheguei ao assunto da vaca vermelha indaguei, perguntei e vasculhei mas ele continuou longe do meu entendimento.

*A Parashá desta semana abrange praticamente os quarenta anos que os israelitas estiveram no deserto.

Resumo da Parashá da semana


Chukat (Números 19:1 - 22:1)


A Parashá desta semana chama-se Chucat (lei ,estudo, mitsvá incompreensível ao intelecto humano). Inicia relatando a mitsvá de Pará Adumá (vaca vermelha) que consistia em abater uma vaca de cor vermelha ,fora do Templo Sagrado. As cinzas desta vaca, após queimada, eram misturadas com água de fonte e usadas para aspergir sobre as pessoas impuras. Existem vários graus de impureza; o morto é considerado a impureza máxima. A pessoa que tocava no morto ficava impura durante sete dias. No terceiro e sétimo dia era aspergida sobre esta pessoa a água misturada com as cinzas da vaca. As pessoas que aspergiam, tocavam ou carregavma as cinzas ficavam impuras (cada qual em grau diferente). A Parashá reata o falecimento de Miriam e a conseqüente falta de água para o povo (que tinha um mérito de Miriam). D-us mandou, após reclamação do povo, que Moisés falasse com certa pedra para que provesse água. Moisés bateu na tal pedra (após ter-se dirigido à pedra errada) gerando assim água para todos. D-us considerou este ato de Moisés como falha sua, custando-lhe a entrada na Terra de Israel. Na continuação, a Parashá conta que os israelitas tentaram atravessar pacificamente as terras de Eisav, porém foi-lhes negada a entrada no país . Tiveram então que rodear estas terras. Aaarão falece sobre uma montanha, vendo seu filho Elazar, vestindo suas roupas e o substituindo como sumo sacerdote. O falecimento de Aarão, o grande apaziguador, provocou nos israelitas luto e tristeza de trinta dias. Consequentemente (pela falta das nuvens que protegiam o povo em mérito de Aaarão) houve uma guerra contra o povo cacaneu, na qual os israelitas vencem após condicionar a vitória à doação de todo o espólio de guerra para D-us. O cansaço no deserto provocou nova reclamação dos israelitas e desta feita foram castigados por cobras venenosas. Uma cobra de cobre foi feita para lembrá-los deste episódio. Ao continuarem viagem, perceberam que povos do deserto que emboscavam nas montanhas contra eles foram mortos milagrosamente. Os israelitas cantaram louvores a D-us. A Parashá se encerra com a vitória dos israelitas. Eram eles o Emori e seu rei Sichon, quem não permitiu a passagem dos israelitas pelo seu país e Bashan e seu rei, o gigante Og.


Fonte: Oneg Shabat

Que tal acompanhar os fatos sob a ótica das Forças de Defesa de Israel?



Dica de dowload - O código da Bíblia


O repórter investigativo Michael Drosnin sustenta que há um código oculto na Bíblia. Por meio de um programa de computador e da habilidade de um matemático israelense descobriu-se como interpretá-lo. Entre os acontecimentos previstos estão o ataque de Oklahoma, o assassinato de dois irmãos Kennedy e a eleição de Bill Clinton. Descubra o que virá pela frente.


Holocausto - Guerra Muda



Para projeto de faculdade foi criado um documentário de dez minutos que mostra entrevistas com sobreviventes do Holocausto, filhos de fugitivos, bem como a vida desses judeus nos dias atuais em Curitiba.

Fique de olho!


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Dvar Torá Parashat Chukat - A fonte secou


Conta-nos a Parashá que no quadragésimo ano da saída do Povo de Israel do Egito, ao chegarem ao deserto de Tsin, lá faleceu Miriam, irmã de Moisés. E, com sua morte, também o poço que manteve os israelitas vivos por quarenta anos - conhecido como Beer Miriám, o poço de Miriam - secou. Sedento, o povo se volta a Moisés e Aarão, clamando por água. Moisés, então, recebe a ordem divina para reuni-los em torno de uma rocha e, ordenando verbalmente à mesma, dela extrair o líquido vital. Contrário ao mandamento de Deus, Moisés ergue seu cajado e, golpeando-a por duas vezes seguidas, faz com que um enorme fluxo de água dela jorre. Este episódio ficou eternamente conhecido como Mei Mrivá - as águas da discórdia - pois, por desobedecer à ordem expressa de apenas falar à pedra, Moisés é punido com a proibição de entrar na Terra Prometida. Embora esta história tenha um desfecho trágico, dela podemos extrair uma linda mensagem.
Através da “água” (conceito) muita coisa pode ser explicada no judaísmo. A própria Torá é a ela comparada. A Kabalá dela se utiliza para estabelecer as relações entre Maim Duchrim (águas masculinas) e Mei Nukva (águas femininas) - conceitos místicos de emanação e captação da revelação divina. A água, em nossa literatura, de uma forma geral, é chamada de Maim Chaim - a água da vida; ela simboliza, como nenhum outro material, o ciclo vital. É de sua natureza estar em constante movimento, fluindo nos oceanos, correndo nos rios e sofrer transformações: ora do líquido para o sólido, ora do sólido para o gasoso, etc. Porém - e isto aprendemos logo nos primeiros livros de Ciências - sua essência é imutável: independentemente de seu estado, sua fórmula sempre será H2O. Nossa alma segue este mesmo exemplo: ora está na forma de “vapor” (espírito), ora em uma forma “material” (investida em um corpo); de acordo com nosso comportamento, seu estado pode variar de “líquido” (uma vida ativa) para “sólido” (inexpressiva) e vice-versa. Mas sua essência sempre permanecerá a mesma: uma chama divina que a alimenta e a revitaliza constantemente.
Afirma a Mishná que este mundo é apenas um “corredor” e, portanto, um dia chega nosso momento de voltarmos à forma original (espírito). E, quando chega esta hora a alguém querido, parece aos nossos olhos que aquele poço, outrora cheio de “água”, agora está seco; ele é substituído por uma dura rocha que, cobrindo nossos corações, faz com que pensemos que o manancial de vida chegou ao seu fim. Clamamos e choramos, pois estamos tristes, mas a pedra é sólida e muito resistente; acreditamos estar tudo acabado.
Não é verdade! A rocha - nossa tristeza e angústia - é muito dura, mas por trás dela ainda flui a vida. Às vezes com uma palavra, outras com uma ação efetiva... mas temos ao nosso alcance o poder de rompe-la e fazer com que a “água” volte a jorrar. Como judeus, não contemplamos a morte, pois ela nada mais é do que uma transição de em estado para outro, uma mudança em sua forma, jamais em conteúdo.
Diz o Zohar, obra máxima da Kabalá: “Tsadik deitpatár ishtacách beálma iatir mibechaiohi” - uma pessoa justa e querida, após sua partida, encontra-se ainda mais presente neste mundo. A vida de um falecido continua em nossos corações, através de suas memórias e recordações e em nossos atos. Pois a existência de alguém só finda quando nós assim permitimos. Como conta o Midrash Rabá, sobre o Eclesiastes:
“Um bebê, quando vem ao mundo, está sempre com as mãos fechadas, como se dissesse:
- O mundo inteiro é meu, e eu hei de conquistá-lo!
Mas esta mesma pessoa, ao partir, está sempre com as mãos abertas, como se dissesse:
- Nada tenho em meu poder; tudo o que posso levar são minhas lembranças, e tudo o que posso deixar são meus exemplos...”
Ao darmos continuidade ao trabalhos - e aos exemplos - daqueles que nos antecederam, estaremos não apenas dignificando sua memória: estaremos permitindo que eles continuem a viver através de sua obra.


Prof. Sami Goldstein

Rabino da Comunidade Israelita do Paraná

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Não vá embora sem antes deixar um comentário!


Não custa nada e nos incentiva a deixar este espaço cada vez melhor

O tanque de areia


Em meio a um mundo caótico, dominado pela violência e falta de valores, sentimo-nos cada vez mais impotentes ante tal situação. A visão de um inimigo poderosíssimo faz com que qualquer potencial reação de nossa parte seja precedida por um momento de indecisão. Fraquejamos diante da iminente derrota que criamos em nossas mentes. “Para que lutar?”, “de que irá adiantar?”, ou “nosso empenho é inútil!” são apenas alguns dos vários argumentos que construímos durante nossa trajetória. Remar contra a maré exige que sejamos hábeis marinheiros. Vemo-nos, porém, como frágeis ferramentas incapazes de servir ao propósito de nossa criação. Entretanto, como protagonistas no palco da história, precisamos saber se nossa atuação condiz com o papel a nós confiado, para, no fim do enredo, chegarmos a uma empolgante conclusão deste drama. Sabemos?
A vida é um magnífico dom; o maior dos tesouros. Mas há uma grande diferença entre existir e viver. Cabe-nos a opção de existirmos como seres humanos – mais uma espécie entre tantas outras – ou vivermos como homens, cientes de nossa fundamental tarefa na constante renovação do universo que nos cerca. Nesse contexto, despontamos como uma pequena, porém essencial, gota no oceano da humanidade e por ela somos humanizados, cristalizando um maravilhoso ciclo no qual damos e recebemos.
Elie Wiesel diz que “Deus criou o homem porque gosta de ouvir histórias”. Conta-se uma sobre a mãe que, certo dia, levou seu filho de cinco anos para passear no parque. Enquanto brincava no tanque de areia, a criança notou um menino da sua idade numa cadeira de rodas. Como estava só, foi convidá-lo a brincar. Pequeno que era, não podia entender que ele não teria como entrar no tanque. O menino na cadeira de rodas, chorando, agradeceu e começaram a conversar. Nesse momento, o primeiro pegou sua pá, encheu-a de areia e despejou tudo no colo de seu novo amigo. Logo em seguida, fez o mesmo com seus brinquedos. Sua mãe, surpresa com a atitude, perguntou-lhe: “Mas por que você fez isso?” E a criança, na mais pura ingenuidade, respondeu com a voz de seu coração: “Ele não podia entrar na areia, então levei a areia até ele. Agora podemos brincar juntos!”
Constatar problemas é muito fácil. Podemos permanecer comodamente instalados em nossos “tanques de areia”, felizes por sermos afortunados. Podemos, inclusive, notar os defeitos que existem em nossos companheiros e agradecer por estarem fora de nosso meio, tornando-nos passivos cúmplices de um mundo desumano. Afinal, como dizia um célebre pensador (Konrad Adenauer), vivemos todos sob o mesmo céu, mas nem todos temos o mesmo horizonte; e acostumamo-nos com esta idéia. Envolver-se implica em esforço e o desafio intimida. No entanto, enquanto omissos, nossos filhos estão aí, aprendendo a julgar correto o incorreto, tomando o exemplo de seus pais. Sem um modelo de ação, acabam encontrando seus próprios métodos, os quais, na maioria das vezes, provam-se ainda mais nebulosos. O Pirkei Avot – a Ética dos Pais, dá-nos seu recado: “ninguém lhe pede que termine o trabalho, mas nem por isso você é livre para abandoná-lo” (Ética dos Pais 2,15). Cada um tem, ao seu modo e de acordo com as possibilidades, sua parcela de responsabilidade. Se o mundo fora de nosso “tanque” for deficiente, devemos a ele estender nossa “areia” – tudo o que nos traz segurança, alegria e conforto - e não apenas assistir descompromissadamente a um nefasto espetáculo. Todos temos o direito “brincar” em pé de igualdade e, principalmente, juntos. Se as águas forem turbulentas e ameaçarem nossos objetivos, lembremo-nos, como marinheiros da razão, que não é a pressão do vento nas velas, mas o insistente movimento do timão que determina o curso de nossas vidas. Não enfrentar os problemas de nossa sociedade é sentar-se no banco dos réus para simplesmente ouvir a sentença: culpado!


Prof. Sami Goldstein

Rabino da Comunidade Israelita do Paraná

Curiosidade judaica




Todas as letras do Alef-Beit - alfabeto hebraico - encontram-se no Maguen David, a Estrela de Davi

Dica de download - The Shivah 2.0 (Jogo)


Russell Stone trabalha como um rabino em uma pobre sinagoga de Nova Iorque. Ele é um homem muito devotado, contudo tem um sério problema para manter a sinagoga aberta. As coisas vão muito mal e ele está se tornando um homem amargo e cínico. Quando ele está a ponto de arrumar suas coisas e ir embora, recebe um notícia interessante. Um ex-membro da congregação morreu e deixou ao rabino uma quantia significante de dinheiro.

Seria isso uma benção, um início de algo muito sinistro? Pode o rabino apenas aceitar o dinheiro e seguir em frente? Sua conciência diz que não! Sinta-se em sua pele e viaje por Manhattan na tentativa de encobrir a verdade.

Com conversas de estilo "rabinical", um metódo de luta nunca visto antes, vozes durante todos os diálogos e três diferentes finais você irá se divirtir e refletir nessa divertida jornada espiritual.


Olmert descarta uma guerra entre Israel e a Síria


JERUSALÉM - O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmou nesta quarta-feira, 20, que não existem razões que possam levar a uma guerra entre seu país e a Síria.
Em declarações aos jornalistas que acompanharam o seu retorno depois de uma visita aos Estados Unidos, Olmert disse que não existe motivo algum porque "nem Israel nem a Síria querem" um conflito, informou esta manhã a rádio pública israelense.
No entanto, o chefe do governo israelense enfatizou que "às vezes, algumas especulações podem ser causa de mal-entendidos" entre os dois países.
Olmert, que se reuniu na terça-feira, 19, com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, não descarta a possibilidade de uma operação terrestre na Faixa de Gaza para impedir o contrabando de armas para o Hamas. Mas admitiu que ações desse tipo não são suas "favoritas".
"Não acho que uma incursão na Faixa de Gaza seja a resposta adequada. Há outras coisas que podem ser mais eficientes", declarou à imprensa, após a reunião com Bush.

Barak permite atendimento médico de palestinos em Israel


SÃO PAULO - O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, ordenou que o Exército permita que palestinos em fuga da Faixa de Gaza, dominada pelo grupo fundamentalista Hamas, entrem em território israelense. Militares israelenses também confirmaram nesta quarta-feira, 20, que nove palestinos morreram em confrontos em Gaza e na Cisjordânia.
De acordo com o anúncio, a admissão deve se restringir apenas aos "casos humanitários", o que, aparentemente, significa pessoas que necessitem de tratamento médico urgente. O número de beneficiados por essa decisão, porém, não foi anunciado.
Cerca de 200 palestinos estão há dias no túnel que liga a Faixa de Gaza a Israel, depois de terem fugido das forças do Hamas, que dominaram o território na semana passada.
A Suprema Corte israelense recebeu uma petição nesta quarta de uma grupo de Direitos Humanos, pedindo que autoridades oferecessem tratamento médico imediato para pelo menos 26 pacientes considerados em estado crítico em hospitais de Gaza.
Sem condições sanitárias no túnel, um forte cheiro desagradável permanece no ar. Comida e água existem em pequena quantidade para as mulheres, crianças e jovens que aguardam para fazer a travessia.
Ofensiva
O Exército de Israel matou pelo menos dois palestinos em confrontos armados na Cisjordânia e sete na Faixa de Gaza nesta madrugada, segundo fontes médicas palestinas e comunicados militares israelenses.
Quatro corpos foram trazidos para hospitais de Gaza. Eles foram mortos em combates com soldados israelenses no leste do território.
Médicos do hospital Nasser, na localidade de Khan Yunes, disseram que um dos mortos, de 19 anos, era militante dos Comitês Populares da Resistência. Outro era membro do braço armado do Hamas.
Fontes locais disseram que os corpos de outros três palestinos, mortos por fogo israelense também perto da fronteira, continuam no local onde foram abatidos e ainda não puderam ser resgatados.
No norte da Cisjordânia, forças israelenses, numa operação de detenções, mataram outros dois milicianos palestinos.
Ibrahim Abed, membro das Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, e Ziad Balaishi, da Jihad Islâmica, morreram num tiroteio com forças israelenses na aldeia Kfar Dan, do distrito de Jenin, informaram fontes locais.
Segundo as fontes militares israelenses, uma patrulha entrou na aldeia Kufer Dan para prender os dois homens, que se refugiaram numa casa e de lá começaram a atirar. Os soldados responderam aos tiros. Pelo menos 30 veículos 4x4 militares foram usados na operação, segundo as testemunhas.
Aviões da Força Aérea israelense lançaram um ataque contra duas posições no norte da Faixa de Gaza das quais milicianos palestinos dispararam nesta quarta-feira pelo menos dois foguetes Qassam contra Israel, segundo fontes militares.
De acordo com testemunhas, um avião não-tripulado israelense disparou pelo menos um míssil contra uma área aberta próxima à localidade de Beit Hanoun. Ninguém ficou ferido.
A Jihad Islâmica assumiu a autoria do disparo dos mísseis, que não deixaram vítimas ou danos significativos.
Uma porta-voz do Exército disse que o ataque aéreo teve como alvo duas plataformas de lançamento de foguetes.
Um dos ataques aconteceu imediatamente depois que aviões israelenses identificaram uma das células disparando um projétil contra a localidade de Sderot, situada a poucos metros da Faixa de Gaza.
O Exército israelense realiza desde a madrugada várias incursões em diferentes pontos da Faixa de Gaza, onde encontrou a resistência de milicianos. Pelo menos sete radicais foram mortos.
A rádio pública israelense informou que as incursões acontecem em vários pontos do território palestino, no norte, centro e sul da faixa. Segundo uma emissora palestina, os soldados efetuaram uma incursão com tanques na região de Kisufim e chegaram até o leste de Khan Yunes.
As fontes militares israelenses disseram que na Faixa de Gaza um de seus homens foi ferido pelos tiros de milicianos palestinos


Bom dia vida!


"Como é preciosa a manhã"


(Machané Issachar)


Tome um tempinho antes de ir ao trabalho ou pelo menos antes de começar seus afazeres para refletir sobre o milagre que já aconteceu em seu dia: você está vivo!


D-us está nos pequenos detalhes, o tempo todo!


Um Boker Tov (bom dia) a todos!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Alef Beit - o alfabeto hebraico


Micve – a imersão ritual


Ao olharmos pela primeira vez, a Micve pode parecer uma pequena piscina, com degraus levando ao seu interior. No entanto, a rica decoração do ambiente e o fato de estar localizada em uma congregação levam-nos a perguntar: o que é a Micve? Para que serve?
A palavra Micve significa coleção; uma coleção de águas provenientes de fontes naturais, tais como chuva, rios, mananciais subterrâneos e até mesmo neve - uma vez que não passam pelo contato humano-, recolhidas em um compartimento especial. Um novo exame e será notado um orifício lateral ou no chão da Micve, pelo qual estas águas se misturam à água do reservatório central. A Micve é totalmente azulejada, devendo ter, no mínimo, 60 cm² de área por 1,80 m de profundidade, sendo que a quantidade de água não deva ser inferior 680l. Somente assim, a Micve é considerada, pela Lei Judaica, kasher – apta – a imersão, chamada Tevilá.
Historicamente, a Micve tem representado uma importância sem igual para o judaísmo. Em Massada, a grande fortaleza, homens e mulheres lutavam por suas vidas e fé contra o poderoso Império Romano. No entanto, duas Micvaót (plural de Micve) lá foram descobertas, confirmando que, mesmo sob risco de vida, os judeus jamais abandonaram este conceito. E estudos confirmaram que não há a menor diferença entre aquelas e as atuais, apesar de mais de 1.900 anos separando-as. Tal é a sua relevância, que os sábios do Talmud afirmaram que a comunidade que não tenha uma sinagoga e uma Micve deva construir esta, em primeiro lugar. O motivo? Um serviço religioso, segundo o judaísmo, pode ser oficiado em outro lugar. Porém, sem a Micve, todo o ritual perde sua simbologia e a comunidade, por sua vez, sua identidade.
Pela Lei, a Micve é utilizada em três situações, muito embora haja divergências quanto à sua total aceitação e/ou cumprimento por parte das diversas correntes ideológicas judaicas: a) após o período menstrual da mulher; b) conversão ao judaísmo e; c) imersão de utensílios de cozinha novos, antes de serem utilizados. Outro costume amplamente difundido prega a imersão nas vésperas de Shabat e Yom Kipur, como um meio de purificar-se para os dias sagrados.
A Micve é utilizada por homens e mulheres, dependendo da ocasião. Porém, apesar de a Micve assemelhar-se a uma enorme banheira, é uma ferramenta espiritual sem qualquer conexão com limpeza. Na realidade, o usuário deve estar perfeitamente limpo antes de imergir. Por isso, o ambiente da Micve também deve possuir toda a infra-estrutura necessária à higiene pessoal.
A água simboliza a vida, em constante movimento e transformação. Por isso a necessidade de águas provenientes de fontes naturais, chamadas maim chaim (águas vivas), que seguem seu curso naturalmente. Na Torá, a função da Micve é predominantemente ligada ao Cohen Gadol – Sumo Sacerdote -, que imergia na água cinco vezes durante Yom Kipur, na época dos Templos. Assim também eram consagrados os sacerdotes. Já no ato da conversão, ela está relacionada à mudança de status espiritual. Em uma analogia ao ventre materno – também permeado de líquido -, o converso “nasce” para uma nova existência. Com base nisso, afirmaram nossos mestres: “assim que o converso imerge e emerge, ele é um judeu em todos os sentidos” (Iebamot 47b).
Prof. Sami Goldstein
Rabino da Comunidade Israelita do Paraná

Dica - Página com livros judaicos on-line

Aqui você encontra livros judaicos que foram editados pela Editora Biblos e que estão atualmente esgotados, à disposicao.
Biblioteca de Cultura Judaica - Sob a orientação de - HENRIQUE IUSIM
Edições Biblos - Rio de Janeiro - 1962

Os percentuais ao lado de cada livro ou capítulo referem-se a quanto já foi digitado.

História dos nossos mestres


O exemplo a seguir...


Certa vez perguntaram ao Rebe de Kotzk: "Qual o melhor exemplo a seguir? São os homens piedosos, que dedicam sua vida a Deus? São os homens cultos, que procuram entender a vontade do Criador?"
- "O melhor exemplo é a criança"- respondeu o rabino.
- "A criança, mestre?"- exclamaram indignados seus discípulos - "Mas a criança nada sabe. Ainda nem aprendeu o que é a realidade."
E contestou o Rabi:
- "Vocês estão muito enganados, pois ela possui três qualidades que todos deveríamos ter: ela está sempre alegre, mesmo sem razão; está sempre ocupada, cuidando do que para ela é importante; e, quando deseja algo, sabe exigi-la com insistência e determinação, até conseguir. Nem que, para isso, tenha de chorar!"

Notícias - No ´Hamastão´, palestinos vêem Gaza virar Estado Islâmico



Repórter do Estado relata vida dos palestinos administrada pelo Hamas

Lourival Sant´Anna, Enviado Especial do Estadão

GAZA - Uma cancela amarela no fim de uma rua de terra marca o começo do "Hamastão". "Salam-aleikun" (paz a todos), cumprimenta o repórter do Estado, apertando a mão de um dos milicianos do Hamas que guardam a entrada, com o boné verde do movimento, camiseta e calça pretas e um fuzil AK-47 pendurado no ombro. "Ana sahafi Bresil" (sou um jornalista do Brasil). O miliciano abre um sorriso ao ouvir o nome do país do futebol: "Ahlan wa sahlan" (seja bem-vindo).
A chegada à Faixa de Gaza dominada pelo Hamas - cuja entrada foi permitida nesta terça-feira 19, por Israel, pela primeira vez em oito dias, apenas para jornalistas estrangeiros - é o ingresso em uma realidade nova.
A aproximação é assinalada pelo grande dirigível branco no céu, com o qual Israel toma imagens do território inimigo 24 horas por dia. No início da tarde desta terça-feira, havia mais jornalistas de plantão do lado israelense do que aqueles dispostos a entrar na primeira leva para ver os vestígios do conflito que deixou mais de cem mortos em cinco dias, e como é um território controlado pelo Hamas.
Depois da fila para verificação de documentos, os jornalistas aguardam num ônibus velho, até que todos tenham sido identificados e recebido as instruções de ligar para um contato do Exército israelense quando quiser passar de volta: a fronteira continua selada dos dois lados. A espera dentro do ônibus é muito mais longa que o seu percurso: ele atravessa cem metros de barreiras de concreto e arame farpado e despeja os jornalistas ao lado de uma pequena abertura no vasto túnel que dá acesso ao lado palestino.
Da pequena entrada exala um cheiro perturbador de excrementos. Ali estão sentados ou deitados no chão centenas de palestinos que vieram tentar convencer os israelenses de que tinham uma razão muito forte para deixar Gaza, não foram sequer ouvidos e ficaram presos nesse limbo que não é nem Israel nem Palestina. Chegaram depois que os guardas do Fatah fugiram, em meados da semana passada, e antes de os milicianos do Hamas assumirem o lugar, no fim de semana. Agora, não podem ir para a frente nem para trás.
Depois da matança e onda de saques da semana passada, o clima é tranqüilo na Faixa de Gaza. A polícia palestina deu lugar aos homens da Força Executiva do Hamas, com fardas de camuflagem azul, fuzis e coturnos. Até os guardas de trânsito são do Hamas: bonés verdes, jalecos fosforescentes novos em folha e - um jornalista palestino chama a atenção - sandálias. Todos, obviamente, de barba.
Por via das dúvidas, boa parte dos homens comuns também deixa crescer os pelos do rosto. Não há mais mulheres sem o véu islâmico. Novidades para os palestinos, um dos povos mais seculares do mundo árabe-muçulmano. "Pior do que isso, não pode ficar", diz Heba, uma contadora de 27 anos, que trabalha numa organização não-governamental.
Ao contrário do que acontece na Cisjordânia, onde tanto o Hamas quanto o Fatah são abertamente criticados pelo confronto violento, o Estado não encontrou ninguém nas ruas de Gaza que falasse mal do grupo islâmico no poder. No máximo, demonstram descontentamento e desilusão com a situação em geral. A maioria não quer nem dar entrevista - coisa incomum entre os palestinos.
Tudo parece sob controle, quando a Avenida Omar al-Mukhtar, uma das principais de Gaza, vive uma cena inesperada: mais de 20 garotos e jovens passam na carroceria de um pequeno caminhão, rindo e gritando: "O que aconteceu? Quem você ama? Fatah!". Os homens de fardas azuis apenas observam. "Só não dispararam porque são crianças", acredita um palestino.

Israel descubre petróleo

Thomas L. Friedman
En este articulo, Thomas L. Friedman analiza la actualidad de los universitarios israelíes y los califica como el petroleo de Israel.

Lucien Bronicki es uno de los expertos en energía geotérmica más destacados de Israel, pero cuando me topé con él la semana pasada en la Universidad Ben Gurión, en el desierto Negev de Israel, lo único de lo que quería hablar era de pozos petroleros. Israel, me dijo, descubrió petróleo. Señalando hacia un salón lleno de jóvenes israelíes en el último grado de licenciatura en alta tecnología, Bronicki expresó: "Estos son nuestros pozos petroleros".Vaya que sí fue toda una escena. Una vez al año, los estudiantes de ingeniería biomédica, software, ingeniería eléctrica y computación de Ben Gurión preparan exhibiciones complicadas de sus proyectos académicos o como en el caso de un robot hecho por ellos que se desplazó sigilosamente hacia mí hacen demostraciones de los aparatos que inventaron. En esta ocasión, Yossi Vardi, el padrino del capitalismo israelí de riesgo desde que apoyó a cuatro jóvenes israelíes que inventaron el primer sistema de mensajería instantánea en todo internet, el Mirabilis, el cual vendieron a AOL en 400 millones de dólares en 1998, llevó algunos de sus amigos del capital de riesgo como Bronicki a Ben Gurión para buscar gente con ideas o productos nuevos que tengan potencial para ser éxitos económicos, así como para guiar a los estudiantes. La primera exhibición estudiantil que presencié fue la de Yuval Sharoni de 26 años, quien cursa el último año de ingeniería eléctrica, y cuyo proyecto se tituló Innovative Covariance Matrix for Point Target Detection in Hyperspectral Images (que tiene que ver con el establecimiento de blancos militares). Cuando le dije que soy de The New York Times, expresó: "Este proyecto va a llegar a las primeras planas, se lo garantizo". Quizá lo haga a la portada de Popular Mechanics, pero algún día podría llegar al Nasdaq, donde ahora cotizan más compañías de Israel que de cualquier otro país que no sea Estados Unidos."En la actualidad, cada madre judía israelí quiere que su hijo abandone la escuela y vaya a crear una compañía con ideas y productos nuevos", dijo Vardi, quien actualmente es parte de 38 empresas diferentes.Lo que lleva al meollo de esta columna: si se quiere saber la razón por la que la bolsa de valores y las ventas de coches de Israel están en puntos máximos récord mientras su gobierno está paralizado por los escándalos y la guerra contra Hamas, y ni siquiera cuenta con un ministro de Finanzas, se debe a este ecosistema de jóvenes innovadores y capitalistas de riesgo. El año pasado, VC metió alrededor de 1.4 mil millones de dólares en compañías israelíes de ideas y productos nuevos, lo que coloca a Israel en una liga con India y China. Israel es la prueba A de un fenómeno económico que veo mucho en estos días.

Claro está que la competición entre países y entre compañías aún importa. Sin embargo, cuando el mundo se vuelve así de plano con tantas herramientas para la innovación y la conectividad distribuidas que "empoderan" personas de cualquier parte para que compitan, se conecten y colaboren la competición más importante está entre usted y su propia imaginación, porque individuos muy activos, innovadores y conectados ahora pueden actuar con su imaginación en forma más amplia y rápida, y más barata, como nunca antes. Esos países y compañías que dan poder a sus individuos para imaginar y actuar con rapidez con base en su imaginación van a prosperar.

Así es que aun cuando hay razones para ser pesimistas respecto a Israel estos días, hay una razón enorme para el optimismo: este país tiene una cultura que fomenta y recompensa la imaginación individual, una que no respeta límites ni jerarquías, ni el temor al fracaso. Queda perfecto con esta era de globalización."Hoy en día no estamos invirtiendo en productos ni en planes de negocios, sino en las personas que tienen la capacidad de imaginar y unir puntos", dijo Nimrod Kozlovski, un destacado experto israelí en legislación sobre internet que también trabaja con compañías de ideas y productos nuevos. "Israel no es bueno para establecer grandes compañías", explicó, pero es muy bueno para producir personas que dicen: "No sería increíble que se pudiera hacer esto", y después crean una compañía para desarrollar ideas y productos nuevos, que después compran y amplían compañías como Intel, Microsoft o Google. "El lema aquí no es trabajar duro, sino soñar duro", agregó Kozlovski. El otro día llegó un tipo a verme y me dijo: ¿Conoces Google? Gana un montón de dinero, muy famosa, ¿cierto? No son tan buenos. Tenemos un sistema mucho mejor que correlaciona el proceso cognitivo de la búsqueda. Google vale 50 mil millones de dólares. Es probable que podamos igualar sus cifras. "Era totalmente en serio". Supongo que entre más plano se vuelve el mundo, más grande será la brecha económica que veremos entre esos países que "empoderan" la imaginación individual y los que no lo hacen. Los altos precios del petróleo pueden disfrazar temporalmente esa brecha, pero está creciendo. El Presidente ignorante de Irán que sigue balbuceando sobre cómo Israel va a desaparecer, debería ir de visita a Ben Gurión y ver esos salones llenos de estudiantes innovadores, con proyectos llamados Integration Points for IP Multimedia Subsystems y Algorithms for Obstacle Detection and Avoidance .

Estos son pozos petroleros que no se secan.
Fuente: The New York Times
Porisrael.org Dori Lustron

Dica judaica de download - Kaluach



Eficiente e versátil calendário com as datas nos formatos do nosso calendário gregoriano e com as datas do calendário hebreu. Indica as datas das Festas Bíblicas, o ano judaico, o mês judaico, as Porções da Torá, entre outras informações. É só escolher o sistema operacional e baixar!

Tsedaká


“Justiça e somente a justiça perseguirás” (Deuteronômio 16:20)



Tsedaká, diferentemente do que a maioria imagina, não significa caridade. Na realidade, a palavra Tsedaká deriva de Tsedek – justiça. No entanto, difere desta no seguinte aspecto: ela se esforça em apartar a lei do caminho da injustiça e em prevenir e remover as condições que dão causa à injustiça. Em outras palavras, a melhor definição seria “justiça social”; uma justiça que busca a eqüidade e equilíbrio entre todos.
Segundo a tradição judaica, o Criador fez ricos e pobres para que os homens fossem responsáveis uns pelos outros. Segundo esta visão, as posses de uma pessoa não são vistas como sua conquista pessoal, mas, antes de mais nada, como uma dádiva divina, para que seja cumprida uma determinada missão. O homem tem o poder de amenizar as diferenças existentes na sociedade através de seus recursos, sejam eles seu dinheiro ou seu empenho. Tal conceito é enfatizado sempre que recitamos o Bircat Hamazon – a benção após as refeições. No final da primeira brachá, encontramos a seguinte passagem: “Bendito sejas, ó Eterno, que provê alimento a todos”. Como podemos afirmar isso, uma vez que vemos milhões de pessoas que não têm nem ao menos um pedaço de pão para comer? Nossos sábios explicam que Deus realmente provê alimento a todos; o mundo é um enorme celeiro, armazenando sustento e conforto a todos os homens. Porém, cabe aos próprios homens administrarem a correta divisão deste alimento, tomando o necessário para si e doando o restante para seu semelhante. Fazendo isto, estamos elevando nossa existência física a um plano mais espiritual. Reconhecendo Deus como o verdadeiro proprietário, estabelecemos um elo inquebrantável de união entre os homens e entre estes e seu Criador.
Aron Barth (Valores Permanentes do Judaísmo, Ed. B’nai Brith 1965), traz uma importante colocação:

Até o dia de hoje, os que trabalham no serviço social, seja teórica ou praticamente, concordam que a cláusula de abrigo, alimento e roupa estão no fundamento de toda atividade social. Do mesmo modo nos é ordenado: “Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desabrigados; e se vires o nu, cubra-o e não te escondas de teu semelhante?” (Isaías 58:7). Foi isto que deu lugar à rede ramificada de Tsedaká entre o povo judeu. Fundos para a distribuição de ajuda financeira e alimento, para a conservação de lares para os velhos, os órfãos, abrigos, casas de roupas – não são classificados como caridade, fazendo favores aos pobres, como entre outros povos, que dão caridade a todos. (...) O homem pobre não recebe Tsedaká por meio de um presente, mas por direito. O judeu é culpado de séria transgressão se ele se esquivar de dar ao pobre o que lhe é devido. Não temos o direito de viver em nossas casas, vestir e comer se não fizermos com que, dentro de nosso alcance, outros não sejam deixados sem casa, roupa e comida.

Portanto, Tsedaká é um dever judaico e não uma opção social, já que “até mesmo o pobre que vive da Tsedaká deve fazer Tsedaká” (Talmud Guitin 7b). Isto seria caridade e não Tsedaká! Vale lembrar que caritas, em latim, significa amor. Caridade, portanto, é o ato de dar aos que não têm aquilo que se tem – somente por bondade ou piedade. Tsedaká implica numa ligação muito mais pessoal entre doador e receptor, uma vez que tal relação se baseia em dever X direito. Tal é sua força dentro da literatura judaica, que Tsedaká está diretamente associada à vida humana, sendo capaz, inclusive, de reverter qualquer mau decreto, principalmente em Yom Kipur, conforme está escrito: “A Tsedaká salvará da morte” (Provérbios 10:2).
Tsedaká, na Torá, está freqüentemente associada a questões agrícolas, sendo que uma série de preceitos são determinados a fim de proporcionar aos pobres uma vida mais digna. Maimônides (1135-1204) vai além, afirmando (Leis dos Presentes aos Pobres 10,1):

Devemos ter um cuidado com a Mitzvá da Tsedaká muito maior que com qualquer outro preceito positivo; pois a Tsedaká estabelece o verdadeiro sinal na descendência do Patriarca Abrãao (...) e a única forma de Israel ser redimido é por meio da Tsedaká.

Ressalta ele, ainda, oito níveis na prática da Tsedaká, enumerados, a seguir, em ordem ascendente:

1) O mais baixo é dar, mas com relutância ou contra a vontade;
2) Dar alegremente, mas não proporcionalmente à necessidade do necessitado;
3) Dar proporcionalmente com alegria, mas após ter sido solicitado;
4) Dar alegremente e em proporção, sem ter sido solicitado, pondo, entretanto, a esmola na mão do pobre, envergonhando-o;
5) Dar de maneira tal que o necessitado receba a esmola e saiba quem é o seu benfeitor, sem ser-lhe conhecido;
6) Conhecer o beneficiário, sem que este saiba quem é seu benfeitor;
7) Quando nem benfeitor nem beneficiário conhecem-se mutuamente;
8) E o mais alto nível: antecipar a caridade, evitando a pobreza – ajudando o irmão empobrecido, seja com um presente, empréstimo, estabelecendo-o no comércio ou ensinado-lhe uma profissão, de modo que possa ganhar sua vida honestamente e não precise pedir aos outros.

Maimônides ensina duas grandes virtudes: a preocupação em não humilhar outrém e, ao mesmo tempo, o resgate da auto-estima pessoal. Neste contexto, abre-se um espectro de trabalho muito maior, o voluntariado, sobre o qual falaremos adiante no tópico Guemilut Chassidim. Com base nisso, afirmaram nossos mestres: “a Tsedaká equivale a todas as outras Mitzvót” ou “aquele que faz Tsedaká secretamente é maior que o próprio Moisés” (Talmud Baba Metzia 9).
Prof. Sami Goldstein
Rabino da Comunidade Israelita do Paraná

Bom dia a todos - Um brinde 'à vida: LECHÁIM!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Aulinha de Hebraico




Bom dia - boker tov




Boa tarde - erev tov




Boa noite (despedida) - laila tov




Se diz "erev tov" mesmo quando é noite. Só seu usa "laila tov" quando é noite e você não vai mais ver a pessoa naquele dia.




Então... Laila Tov a todos!

Não temos o direito de sermos infelizes


Diz o ditado popular: o homem é um ser insaciável. De todas as eternas buscas do ser humano, a mais frustrante é, sem dúvida, a procura da felicidade. Nossa satisfação é circunstancial e temporária. E nosso erro está em esperar pela felicidade em vez de conquistá-la! Esperamos para sermos felizes quando nos formarmos ou quando voltarmos a estudar; quando começarmos a trabalhar ou quando trocarmos de emprego; quando perdermos 10 quilos ou ganharmos 10 quilos; quando tivermos filhos ou quando eles finalmente saírem de casa; quando comprarmos um carro novo, uma casa nova, uma roupa nova... Quando, quando, quando...
Somos infelizes, pois nossa felicidade é sempre condicionada a algo que não seja nós mesmos. Temos uma imagem ideal que não podemos sustentar, pois não é condizente com nossa realidade. Tornamo-nos insatisfeitos, pois há uma grande lacuna entre o que imaginamos como perfeito no momento e o que somos na verdade.
Isso me lembra a história de um pescador. Na aldeia em que morava, assim falavam dele: “É um tipo esquisito. Contenta-se com muito pouco. É inteligente e sabe fazer muita coisa, mas não tem aspirações ou então falta-lhe determinação e coragem. Desta maneira, nunca será alguém na vida.”
O simples homem cultivava uma pequena horta. E, de vez em quando, pegava sua vara e ia ao rio pescar. Muitas vezes, quando pescava alguns peixes, voltava para casa e aproveitava o tempo para fazer o que gostava.
Um dia, passou por ali o homem mais rico da aldeia. Cansado e absorto em seus negócios, resolveu parar para se refrescar um pouco. Ao ver o pescador entretido com sua pescaria, disse em tom de desprezo: “Quantos dons perde o povo! Você pescou cinco peixes e vai embora? Por que não pesca mais? E, se não precisar deles, venda-os e faça dinheiro!
O pescador não entendeu a pergunta: “E para que eu quero o dinheiro?”
“Veja bem” - disse o rico – “faça como todos: pesque, venda, ganhe dinheiro, monte uma barraca e compre um barco. Em seguida, se você prosperar, monte uma frota e venda por atacado!
“Não entendo” – humildemente disse o pescador – “Mas tudo isso para quê?”
“Como assim?” – indignou-se seu companheiro – “Oras, para ter mais, viver com mais segurança, mais à vontade, gozar a vida, ter um trabalho, comprar uma casa no campo para desfrutar da natureza, fazer o que quiser e não depender dos outros”
E o pescador, ainda confuso, rebateu: “Acaso já não tenho tudo isso agora?
Nossa constante procura pela felicidade resume-se à simples soma da imagem do que para nós é o ideal com nossa realidade. E, neste cálculo, só podemos fazer duas coisas: modificar nossa imagem ou nossa realidade. Aceitem minha sugestão: o melhor a fazer é modificar a imagem. Isto quer dizer que, em vez de focar no que não temos ou ainda não temos, reconheçamos o quanto já conseguimos. A principal chave para a felicidade é, antes de mais nada, saber que não é o dinheiro ou poder que asseguram a felicidade, mas, sim, a gratidão. A inveja apenas a destrói. Diz a Mishná em Pirkei Avot: eizehu ashir? Hasameach bechelko – quem é rico? Aquele está feliz com o que tem e, principalmente, com o que é. Segundo e não menos importante: nosso grau de decisão de sermos felizes, pois disso dependerá nossa maior ou menor satisfação com os resultados. Não tenhamos medo de sermos felizes, nem que isso force-nos a mudanças. Mudar, às vezes, é bom. E nada, absolutamente nada, vale o preço de nosso sonho. O desafio da vida está em superar os obstáculos na nossa frente com determinação e coragem, gratos pelo que já recebemos e confiantes na nossa vitória pessoal. Não temos o direito de sermos infelizes. Procure sua felicidade, onde quer que seja, conquiste-a e seja feliz.


Prof. Sami Goldstein

Rabino da Comunidade Israelita do Paraná

Prece pelos soldados de Israel

LULLABY IN YIDDISH

Manuscrito de Isaac Newton traz data do apocalipse

Imagens divulgadas hoje pela Biblioteca Nacional de Israel mostram trêsmanuscritos atribuídos a Isaac Newton nos quais ele calcula a dataaproximada do apocalipse. O material traz também detalhes precisos de umantigo templo em Jerusalém e interpreta passagens da Bíblia.Os documentos, exibidos nesta semana pela primeira vez, expõem o ladoreligioso pouco conhecido de um dos maiores cientistas da história. Newton,que morreu há 280 anos, é conhecido por seus trabalhos fundamentais dafísica moderna, astronomia e matemática.Em um dos manuscritos, datado do começo do século XVIII, Newton, por meiodos textos bíblicos do Livro de Daniel, chega à conclusão de que o mundodeve acabar por volta do ano de 2060. "Ele pode acabar além desta data, masnão há razão para acabar antes", escreveu.Em outro documento, o cientista interpreta as profecias bíblicas que contamsobre o retorno dos judeus à terra prometida antes do final do mundo.Segundo ele, se verá "a ruína das nações más, o fim do choro e de todos osproblemas, e o retorno dos judeus ao seu próspero reino".Uma das curadoras da exposição, Yemima Ben-Menahem, diz que os papéis deNewton complicam a idéia de que a ciência é exatamente oposta à religião."Estes documentos mostram um cientista guiado por um fervor religioso, porum desejo de ver as ações de Deus guiando o mundo", disse.Os manuscritos, comprados da Inglaterra em 1936, está na Livraria Nacionaldesde 1969.

Dica judaica de download - Brincando com Arie 1.0

Jogo para auxílio na alfabetização para crianças. O leãozinho Arie guia as crianças em brincadeiras onde elas associam palavras a objetos. São quatro jogos: jogo de colorir, jogo da memória, jogo das frutas e jogo do caminho.A cada jogo completo, a criança ganha um medalha, e é convidada a continuar. No jogo, se pode escolher entre a versão em português e hebraico.

Download: http://baixaki.ig.com.br/download/Brincando-com-Arie.htm

Abbas pede apoio de Israel para fortalecer Fatah


GAZA - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pedirá a Israel nos próximos dias que ajude a fortalecer o novo governo do Fatah na Cisjordânia com medidas como a libertação de presos, o apoio econômico e a reorganização de forças de segurança.
Assessores do presidente disseram ao jornal israelense Haaretz que entre as medidas está a libertação em massa de prisioneiros palestinos, entre eles o ex-secretário do Fatah na Cisjordânia, Marwan Barghouti.
Muito popular entre as novas gerações palestinas, Barghouti foi preso por Israel em 2002 e declarado culpado pelo assassinato de cinco israelenses.
O grupo reconhece a existência do Estado israelense e atualmente está baseado na Cisjordânia, após a ocupação da Faixa de Gaza pelo rival Hamas.
Abbas também pedirá ao primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, que o Exército suspenda as dezenas de controles e blitze na Cisjordânia para permitir uma maior mobilidade à população. O objetivo do presidente é melhorar as condições de vida dos palestinos, para aumentar a popularidade do Fatah e do governo de emergência.
Outro pedido da ANP a Israel será a permissão para reorganizar as forças de segurança palestinas na Cisjordânia. "A operações israelenses destruíram essas forças na Cisjordânia", disse um assessor ao Haaretz.
Israel proibiu que os agentes da ANP andassem armados pelas ruas em 2002, depois da operação "Muro de Defesa".
O assessor palestino sustenta que Israel "deve permitir o livre movimento dos serviços de segurança palestinos (pela Cisjordânia) e não impedir que eles sejam treinados".
Militares israelenses confirmaram no fim de semana que durante a crise na Faixa de Gaza o Exército permitiu que agentes palestinos entrassem armados pela Cisjordânia e prendessem líderes do Hamas.
Finalmente, segundo o jornal, Abbas buscará o descongelamento imediato de fundos palestinos em poder de Israel - para enfrentar as despesas da administração pública - assim como a abertura de um horizonte diplomático.
Encontro ministerial
O governo palestino de emergência liderado por Salam Fayyad tem nesta segunda-feira em Ramala sua primeira reunião ministerial em meio a críticas do Hamas, que questiona sua legitimidade.
O gabinete oficial palestino, formado por 12 membros, inclusive o primeiro-ministro, está reunido em Ramala para fazer uma primeira análise da situação depois da tomada de controle da Faixa de Gaza pelo Hamas, há quatro dias, disseram fontes oficiais palestinas.
A missão é definir um plano de ação para resolver os problemas mais urgentes em Gaza e como ele pode ser aplicado, já que o Hamas controla todas as instituições públicas no território. Outro assunto estudado será o reconhecimento internacional do novo gabinete, que não inclui membros do Hamas.
O governo de Fayad, empossado interinamente no domingo, não foi reconhecido pelos islamitas, que rejeitaram o decreto presidencial que dissolveu o Governo de união nacional na quinta-feira.
Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas na Faixa, disse a um grupo de jornalistas que o gabinete de Fayad "não é um governo nacional e os palestinos não o legitimaram". "Se tiver alguma legitimidade, é a dada por Israel e pelos americanos", afirmou o porta-voz.
Ajuda européia
A União Européia (UE) retomará sua ajuda financeira direta à Autoridade Nacional Palestina (ANP), após a nomeação de um Governo no qual não está presente o movimento islâmico Hamas, anunciou nesta segunda o alto representante de Política Externa e Segurança Comum do bloco, Javier Solana.
"Haverá relação econômica direta com este governo. Parte (da ajuda) irá diretamente, e parte irá para Gaza, mas temos que ver como", disse Solana, na entrada de uma reunião dos ministros de Exteriores da UE, que se encontrarão com a titular da mesma pasta israelense, Tzipi Livni.
A UE suspendeu sua ajuda financeira direta à ANP em abril de 2006, após a chegada do Hamas ao governo, e condicionou a retomada, entre outros, a que o movimento islâmico reconhecesse o Estado israelense, o que não ocorreu até o momento.
A União Européia, disse Solana, tentará fazer chegar parte de sua ajuda humanitária à Faixa de Gaza através dos canais estabelecidos pela comunidade internacional e pelas Nações Unidas.
Mas uma parte irá também para contas estabelecidas pelo novo primeiro-ministro, o moderado Salam Fayyad, que já manteve relações com a UE quando era titular das Finanças no Executivo de união nacional que incluía o Hamas. "Vamos continuar fazendo isso, agora que é primeiro-ministro", afirmou Solana.
Em entrevista coletiva, a comissária de Relações Exteriores da UE, a austríaca Benita Ferrero-Waldner, anunciou sua intenção de se encontrar "o quanto antes" com Fayyad para avaliar o sistema mais oportuno para conceder a nova ajuda.
Ela afirmou ainda que, apesar da interrupção da ajuda direta à ANP, a UE continuou prestando ajuda financeira aos palestinos através do mecanismo instaurado pela comunidade internacional.
Solana adiantou que os ministros do bloco europeu pedirão à titular israelense que apóie a UE e faça "todos os esforços" para reativar a transferência de recursos que Israel retém "ao governo legítimo" palestino.
"Todos queremos ver que Israel apóia também o governo de emergência", afirmou o titular de Exteriores alemão e presidente rotativo do Conselho de Ministros da UE, Frank-Walter Steinmeier.
"O presidente Abbas não deve contar só com nosso apoio. Também deve contar com o apoio e a cooperação do governo de Israel a ele e ao governo de emergência", disse o ministro alemão.
Ferrero-Waldner considerou que "os responsáveis dos distúrbios em Gaza são os grupos radicais que não quiseram o êxito do governo de unidade palestino". "Apoiamos Abbas como o presidente legítimo de todos os Palestinos. Agora deve fazer o que estiver em suas mãos para levar a reconciliação às diversas facções", acrescentou a comissária.
Matéria ampliada às 08h15.