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Misheberach Lechaialei Tzahal

Misheberach Lechaialei Tzahal
Prece pelos Soldados de Israel - Aquele que abençoou nossos pais Avraham, Itschak e Yaakov, abençoará os soldados das Forças de Defesa de Israel, que guardam a nossa terra e as cidades de nosso D-us (...) O Santo, bendito seja Ele, guardará e livrará os nossos soldados de toda angústia e aperto, e de toda ocorrência e enfermidade, e mandará bênção e sucesso em todos os seus atos (...) e digamos AMEN. (que os méritos das preces e estudos aqui realizados sejam revertidos como bênçãos a Alisha bat Devora)

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Abbas pede apoio de Israel para fortalecer Fatah


GAZA - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pedirá a Israel nos próximos dias que ajude a fortalecer o novo governo do Fatah na Cisjordânia com medidas como a libertação de presos, o apoio econômico e a reorganização de forças de segurança.
Assessores do presidente disseram ao jornal israelense Haaretz que entre as medidas está a libertação em massa de prisioneiros palestinos, entre eles o ex-secretário do Fatah na Cisjordânia, Marwan Barghouti.
Muito popular entre as novas gerações palestinas, Barghouti foi preso por Israel em 2002 e declarado culpado pelo assassinato de cinco israelenses.
O grupo reconhece a existência do Estado israelense e atualmente está baseado na Cisjordânia, após a ocupação da Faixa de Gaza pelo rival Hamas.
Abbas também pedirá ao primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, que o Exército suspenda as dezenas de controles e blitze na Cisjordânia para permitir uma maior mobilidade à população. O objetivo do presidente é melhorar as condições de vida dos palestinos, para aumentar a popularidade do Fatah e do governo de emergência.
Outro pedido da ANP a Israel será a permissão para reorganizar as forças de segurança palestinas na Cisjordânia. "A operações israelenses destruíram essas forças na Cisjordânia", disse um assessor ao Haaretz.
Israel proibiu que os agentes da ANP andassem armados pelas ruas em 2002, depois da operação "Muro de Defesa".
O assessor palestino sustenta que Israel "deve permitir o livre movimento dos serviços de segurança palestinos (pela Cisjordânia) e não impedir que eles sejam treinados".
Militares israelenses confirmaram no fim de semana que durante a crise na Faixa de Gaza o Exército permitiu que agentes palestinos entrassem armados pela Cisjordânia e prendessem líderes do Hamas.
Finalmente, segundo o jornal, Abbas buscará o descongelamento imediato de fundos palestinos em poder de Israel - para enfrentar as despesas da administração pública - assim como a abertura de um horizonte diplomático.
Encontro ministerial
O governo palestino de emergência liderado por Salam Fayyad tem nesta segunda-feira em Ramala sua primeira reunião ministerial em meio a críticas do Hamas, que questiona sua legitimidade.
O gabinete oficial palestino, formado por 12 membros, inclusive o primeiro-ministro, está reunido em Ramala para fazer uma primeira análise da situação depois da tomada de controle da Faixa de Gaza pelo Hamas, há quatro dias, disseram fontes oficiais palestinas.
A missão é definir um plano de ação para resolver os problemas mais urgentes em Gaza e como ele pode ser aplicado, já que o Hamas controla todas as instituições públicas no território. Outro assunto estudado será o reconhecimento internacional do novo gabinete, que não inclui membros do Hamas.
O governo de Fayad, empossado interinamente no domingo, não foi reconhecido pelos islamitas, que rejeitaram o decreto presidencial que dissolveu o Governo de união nacional na quinta-feira.
Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas na Faixa, disse a um grupo de jornalistas que o gabinete de Fayad "não é um governo nacional e os palestinos não o legitimaram". "Se tiver alguma legitimidade, é a dada por Israel e pelos americanos", afirmou o porta-voz.
Ajuda européia
A União Européia (UE) retomará sua ajuda financeira direta à Autoridade Nacional Palestina (ANP), após a nomeação de um Governo no qual não está presente o movimento islâmico Hamas, anunciou nesta segunda o alto representante de Política Externa e Segurança Comum do bloco, Javier Solana.
"Haverá relação econômica direta com este governo. Parte (da ajuda) irá diretamente, e parte irá para Gaza, mas temos que ver como", disse Solana, na entrada de uma reunião dos ministros de Exteriores da UE, que se encontrarão com a titular da mesma pasta israelense, Tzipi Livni.
A UE suspendeu sua ajuda financeira direta à ANP em abril de 2006, após a chegada do Hamas ao governo, e condicionou a retomada, entre outros, a que o movimento islâmico reconhecesse o Estado israelense, o que não ocorreu até o momento.
A União Européia, disse Solana, tentará fazer chegar parte de sua ajuda humanitária à Faixa de Gaza através dos canais estabelecidos pela comunidade internacional e pelas Nações Unidas.
Mas uma parte irá também para contas estabelecidas pelo novo primeiro-ministro, o moderado Salam Fayyad, que já manteve relações com a UE quando era titular das Finanças no Executivo de união nacional que incluía o Hamas. "Vamos continuar fazendo isso, agora que é primeiro-ministro", afirmou Solana.
Em entrevista coletiva, a comissária de Relações Exteriores da UE, a austríaca Benita Ferrero-Waldner, anunciou sua intenção de se encontrar "o quanto antes" com Fayyad para avaliar o sistema mais oportuno para conceder a nova ajuda.
Ela afirmou ainda que, apesar da interrupção da ajuda direta à ANP, a UE continuou prestando ajuda financeira aos palestinos através do mecanismo instaurado pela comunidade internacional.
Solana adiantou que os ministros do bloco europeu pedirão à titular israelense que apóie a UE e faça "todos os esforços" para reativar a transferência de recursos que Israel retém "ao governo legítimo" palestino.
"Todos queremos ver que Israel apóia também o governo de emergência", afirmou o titular de Exteriores alemão e presidente rotativo do Conselho de Ministros da UE, Frank-Walter Steinmeier.
"O presidente Abbas não deve contar só com nosso apoio. Também deve contar com o apoio e a cooperação do governo de Israel a ele e ao governo de emergência", disse o ministro alemão.
Ferrero-Waldner considerou que "os responsáveis dos distúrbios em Gaza são os grupos radicais que não quiseram o êxito do governo de unidade palestino". "Apoiamos Abbas como o presidente legítimo de todos os Palestinos. Agora deve fazer o que estiver em suas mãos para levar a reconciliação às diversas facções", acrescentou a comissária.
Matéria ampliada às 08h15.