SÃO PAULO - O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, ordenou que o Exército permita que palestinos em fuga da Faixa de Gaza, dominada pelo grupo fundamentalista Hamas, entrem em território israelense. Militares israelenses também confirmaram nesta quarta-feira, 20, que nove palestinos morreram em confrontos em Gaza e na Cisjordânia.
De acordo com o anúncio, a admissão deve se restringir apenas aos "casos humanitários", o que, aparentemente, significa pessoas que necessitem de tratamento médico urgente. O número de beneficiados por essa decisão, porém, não foi anunciado.
Cerca de 200 palestinos estão há dias no túnel que liga a Faixa de Gaza a Israel, depois de terem fugido das forças do Hamas, que dominaram o território na semana passada.
A Suprema Corte israelense recebeu uma petição nesta quarta de uma grupo de Direitos Humanos, pedindo que autoridades oferecessem tratamento médico imediato para pelo menos 26 pacientes considerados em estado crítico em hospitais de Gaza.
Sem condições sanitárias no túnel, um forte cheiro desagradável permanece no ar. Comida e água existem em pequena quantidade para as mulheres, crianças e jovens que aguardam para fazer a travessia.
Ofensiva
O Exército de Israel matou pelo menos dois palestinos em confrontos armados na Cisjordânia e sete na Faixa de Gaza nesta madrugada, segundo fontes médicas palestinas e comunicados militares israelenses.
Quatro corpos foram trazidos para hospitais de Gaza. Eles foram mortos em combates com soldados israelenses no leste do território.
Médicos do hospital Nasser, na localidade de Khan Yunes, disseram que um dos mortos, de 19 anos, era militante dos Comitês Populares da Resistência. Outro era membro do braço armado do Hamas.
Fontes locais disseram que os corpos de outros três palestinos, mortos por fogo israelense também perto da fronteira, continuam no local onde foram abatidos e ainda não puderam ser resgatados.
No norte da Cisjordânia, forças israelenses, numa operação de detenções, mataram outros dois milicianos palestinos.
Ibrahim Abed, membro das Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, e Ziad Balaishi, da Jihad Islâmica, morreram num tiroteio com forças israelenses na aldeia Kfar Dan, do distrito de Jenin, informaram fontes locais.
Segundo as fontes militares israelenses, uma patrulha entrou na aldeia Kufer Dan para prender os dois homens, que se refugiaram numa casa e de lá começaram a atirar. Os soldados responderam aos tiros. Pelo menos 30 veículos 4x4 militares foram usados na operação, segundo as testemunhas.
Aviões da Força Aérea israelense lançaram um ataque contra duas posições no norte da Faixa de Gaza das quais milicianos palestinos dispararam nesta quarta-feira pelo menos dois foguetes Qassam contra Israel, segundo fontes militares.
De acordo com testemunhas, um avião não-tripulado israelense disparou pelo menos um míssil contra uma área aberta próxima à localidade de Beit Hanoun. Ninguém ficou ferido.
A Jihad Islâmica assumiu a autoria do disparo dos mísseis, que não deixaram vítimas ou danos significativos.
Uma porta-voz do Exército disse que o ataque aéreo teve como alvo duas plataformas de lançamento de foguetes.
Um dos ataques aconteceu imediatamente depois que aviões israelenses identificaram uma das células disparando um projétil contra a localidade de Sderot, situada a poucos metros da Faixa de Gaza.
O Exército israelense realiza desde a madrugada várias incursões em diferentes pontos da Faixa de Gaza, onde encontrou a resistência de milicianos. Pelo menos sete radicais foram mortos.
A rádio pública israelense informou que as incursões acontecem em vários pontos do território palestino, no norte, centro e sul da faixa. Segundo uma emissora palestina, os soldados efetuaram uma incursão com tanques na região de Kisufim e chegaram até o leste de Khan Yunes.
As fontes militares israelenses disseram que na Faixa de Gaza um de seus homens foi ferido pelos tiros de milicianos palestinos
De acordo com o anúncio, a admissão deve se restringir apenas aos "casos humanitários", o que, aparentemente, significa pessoas que necessitem de tratamento médico urgente. O número de beneficiados por essa decisão, porém, não foi anunciado.
Cerca de 200 palestinos estão há dias no túnel que liga a Faixa de Gaza a Israel, depois de terem fugido das forças do Hamas, que dominaram o território na semana passada.
A Suprema Corte israelense recebeu uma petição nesta quarta de uma grupo de Direitos Humanos, pedindo que autoridades oferecessem tratamento médico imediato para pelo menos 26 pacientes considerados em estado crítico em hospitais de Gaza.
Sem condições sanitárias no túnel, um forte cheiro desagradável permanece no ar. Comida e água existem em pequena quantidade para as mulheres, crianças e jovens que aguardam para fazer a travessia.
Ofensiva
O Exército de Israel matou pelo menos dois palestinos em confrontos armados na Cisjordânia e sete na Faixa de Gaza nesta madrugada, segundo fontes médicas palestinas e comunicados militares israelenses.
Quatro corpos foram trazidos para hospitais de Gaza. Eles foram mortos em combates com soldados israelenses no leste do território.
Médicos do hospital Nasser, na localidade de Khan Yunes, disseram que um dos mortos, de 19 anos, era militante dos Comitês Populares da Resistência. Outro era membro do braço armado do Hamas.
Fontes locais disseram que os corpos de outros três palestinos, mortos por fogo israelense também perto da fronteira, continuam no local onde foram abatidos e ainda não puderam ser resgatados.
No norte da Cisjordânia, forças israelenses, numa operação de detenções, mataram outros dois milicianos palestinos.
Ibrahim Abed, membro das Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, e Ziad Balaishi, da Jihad Islâmica, morreram num tiroteio com forças israelenses na aldeia Kfar Dan, do distrito de Jenin, informaram fontes locais.
Segundo as fontes militares israelenses, uma patrulha entrou na aldeia Kufer Dan para prender os dois homens, que se refugiaram numa casa e de lá começaram a atirar. Os soldados responderam aos tiros. Pelo menos 30 veículos 4x4 militares foram usados na operação, segundo as testemunhas.
Aviões da Força Aérea israelense lançaram um ataque contra duas posições no norte da Faixa de Gaza das quais milicianos palestinos dispararam nesta quarta-feira pelo menos dois foguetes Qassam contra Israel, segundo fontes militares.
De acordo com testemunhas, um avião não-tripulado israelense disparou pelo menos um míssil contra uma área aberta próxima à localidade de Beit Hanoun. Ninguém ficou ferido.
A Jihad Islâmica assumiu a autoria do disparo dos mísseis, que não deixaram vítimas ou danos significativos.
Uma porta-voz do Exército disse que o ataque aéreo teve como alvo duas plataformas de lançamento de foguetes.
Um dos ataques aconteceu imediatamente depois que aviões israelenses identificaram uma das células disparando um projétil contra a localidade de Sderot, situada a poucos metros da Faixa de Gaza.
O Exército israelense realiza desde a madrugada várias incursões em diferentes pontos da Faixa de Gaza, onde encontrou a resistência de milicianos. Pelo menos sete radicais foram mortos.
A rádio pública israelense informou que as incursões acontecem em vários pontos do território palestino, no norte, centro e sul da faixa. Segundo uma emissora palestina, os soldados efetuaram uma incursão com tanques na região de Kisufim e chegaram até o leste de Khan Yunes.
As fontes militares israelenses disseram que na Faixa de Gaza um de seus homens foi ferido pelos tiros de milicianos palestinos